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Tendências em Recursos Humanos para 2025

Tecnologia e bem-estar das equipes estão no topo da lista dos principais objetivos das empresas para este ano.



A pandemia mudou para sempre a forma como se trabalha. As empresas precisaram, de forma rápida, passar de um modelo 100 % presencial para um modelo virtual que, para muitas organizações, evoluiu para um modelo híbrido com o objetivo de equilibrar a vida profissional e pessoal.


Essa mudança não é apenas um efeito da pandemia. As novas gerações que ingressam no mercado de trabalho exigem, de fato, novas regras do jogo, como ter mais tempo de lazer, evitar longas horas de deslocamento entre a casa e o trabalho, ou conciliar as tarefas domésticas com as responsabilidades profissionais.


Diante desse cenário, a região se prepara para 2025 com novos desafios, e estas serão as principais tendências que marcarão o rumo dos Recursos Humanos neste ano:


  • Saúde mental e bem-estar integral: Estima-se que 70 % dos trabalhadores na região sofrem de estresse laboral. Por isso, as empresas estão cada vez mais implementando programas de bem-estar que incluem aconselhamento psicológico, coaching e educação financeira. Esses “extras” hoje fazem parte da estratégia das organizações para atrair e reter talentos.


  • Economia do talento, trabalho híbrido e flexibilidade laboral: Dois dos efeitos pós-pandemia são, sem dúvida, a mobilidade dos trabalhadores, que já não atuam mais confinados em escritórios por 8 ou 9 horas, mas sim de qualquer local que lhes seja possível, e a crescente contratação de profissionais freelancers para apoiar projetos específicos, garantindo uma contratação e adaptação mais rápidas e com menores custos. Na América Latina, 30 % dos empregados são externos e esse número está em ascensão. Em contrapartida, a região também enfrenta, em proporção similar, o fenômeno conhecido como “fuga de talentos”, que não se resume mais à troca de empresa por outra que ofereça melhores benefícios, mas inclui a migração para outros mercados. Isso obriga as empresas a fortalecer suas políticas de retenção de talentos.


  • Diversidade, equidade e inclusão: A América Latina continua sendo uma região que valoriza a diversidade de suas equipes, tanto pelo aumento do número de mulheres em cargos de liderança quanto pela inclusão de pessoas com diferentes capacidades no quadro de funcionários. As empresas que realmente abraçam a diversidade criam ambientes mais inclusivos, o que impacta positivamente na criatividade, no clima organizacional e na reputação da marca empregadora.


  • Lacuna de habilidades e capacitação contínua: Muitas empresas na América Latina identificaram que há uma desconexão entre as competências exigidas pelos novos empregos e as habilidades dos trabalhadores atuais. Espera-se que, até 2025, os investimentos em formação e desenvolvimento profissional aumentem significativamente, preparando os colaboradores para os desafios futuros. As áreas-chave incluem o desenvolvimento de habilidades digitais, competências linguísticas, liderança e soft skills.


  • Integração da inteligência artificial: A IA veio para ficar, oferecendo a possibilidade de otimizar processos que permitam aos trabalhadores se apoiarem nessa tecnologia. No entanto, sua adoção também apresenta desafios, como o “tecnoestresse”, ou seja, a ansiedade que alguns funcionários podem sentir ao se depararem com novas tecnologias. Por isso, é fundamental que as empresas encontrem um equilíbrio entre automação e bem-estar no trabalho, garantindo que a implementação da IA seja realizada de forma ética e focada em potencializar as pessoas, e não em substituí-las.


  • Transformação digital e automação: Como já mencionado, a pandemia evidenciou a necessidade de “passar da planilha Excel para o CRM”, o que se observa não só em áreas como a de Recursos Humanos, mas também em diversos processos que buscam integrar tecnologia para a tomada de decisões e a execução de tarefas.


  • Experiência do empregado: O empregado é o ativo de maior valor de uma empresa e seu potencial embaixador. Dessa forma, as organizações enfrentam o desafio de se comunicar com o cliente interno, já que as novas gerações (e as demais, após a pandemia) valorizam não apenas um salário compatível, mas também trabalhar em ambientes que possibilitem seu desenvolvimento, mantenham o equilíbrio com a vida pessoal e ofereçam diversos benefícios.


  • As redes sociais na gestão de talentos: O uso cada vez mais disseminado das diversas plataformas representa uma ponte direta para a captação de talentos e para o fortalecimento da marca, apoiado por colaboradores que se sentem parte da empresa, compartilham informações relevantes e promovem as boas práticas.


O desafio de conciliar objetivos que unem tecnologia e aspectos humanos, tanto em nível pessoal quanto social, não é simples, mas o sucesso das empresas estará diretamente associado à forma como esses aspectos serão enfrentados.


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